quinta-feira, 16 de abril de 2015

Restaurantes atualizam opções de café à medida que o gosto do consumidor fica mais apurado

De acordo com um estudo conduzido no último ano pela Datassential para o fornecedor de café S&D Coffee & Tea, atuais consumidores de café com idade entre 18 e 24 anos iniciaram o hábito do consumo da bebida com uma idade média de 14,7 anos, seguidos de grupos com idade entre 25 e 35, nos quais o consumo iniciou-se aos 17,1 anos e de 35 aos 44 anos, no qual o hábito começou na idade média de 19,1 anos.

Uma tendência em ascensão é o café gelado, cuja presença em restaurantes cresceu 32% entre os anos de 2005 e 2014. Entre 2013 e 2014, notou-se um crescimento de 38% da bebida em restaurantes sofisticados e 19% em “fast casual” (restaurantes onde não há serviço de mesa). Porém, apresentou uma queda de 3% em franquias “casual dining” (restaurantes com preço moderado em uma atmosfera casual, com serviço de garçons).

Ainda de acordo com a Datassential, o café gelado é uma alternativa para aqueles que querem consumir bebida à base de café, não necessariamente consumindo a bebida em seu formato mais tradicional. Este fato é notado especialmente entre os jovens: 36% das pessoas entre 18 e 24 anos afirmam ter escolhido cafés gelados ao iniciar o hábito de consumo da bebida, comparado com 22% das pessoas entre 25 e 34 anos e 11% do grupo entre 35 e 44 anos de idade.

Porém, o gosto dos jovens consumidores vem alcançando a maturidade mais rapidamente, segundo o estudo da S&D, que justifica essa conclusão pela mudança de preferências de bebidas mais doces por sabores mais intensos de café. Membros desse grupo estabelecem um tipo de café preferido em 3,1 anos após o início do seu consumo, comparado com 4,7 anos pelos membros do grupo de 25 a 34 anos e 7,6 anos pelos membros do grupo de 35 a 44 anos. As razões mais populares para a mudança foram a preferência por um café com sabor mais intenso, o consumo mais frequente em casa (onde o café coado ainda é mais comum) e a mudança por bebidas menos doces.

Cafés aromatizados também estão em declínio, de acordo com Dan Cox, presidente e dono da Coffee Analysts, um laboratório de teste sediado em Burlington, Vermont, Estados Unidos. Aproximadamente 42% das pessoas consumiam cafés aromatizados há 5 anos atrás, ele afirma, hoje, esse número é de 33%. 


Fonte: Nation's Restaurant News
 

Traduzido e adaptado pelo Bureau de Inteligência Competitiva do Café

domingo, 12 de abril de 2015

Empresa suíça esquenta guerra de cápsulas

Jean-Paul Gaillard, o chefe da empresa suíça de cápsulas de café Ethical Coffee Company (ECC), disse recentemente que espera que as vendas de suas cápsulas de café excedam as da Nespresso, de propriedade do grupo Nestlé, dentro de três anos, de acordo com o jornal Tribune de Genève.

Ao contrário das cápsulas da Nespresso, as cápsulas da ECC são biodegradáveis. Segundo o site da empresa, suas cápsulas são feitas a partir de fibras vegetais, podendo ser jogadas no lixo orgânico, pois irão se degradar em torno de seis meses. Isso poderia dar a ECC uma vantagem de marketing sobre a Nespresso.

O negócio de Jean-Paul Gaillard tem base em Fribourg, Suíça, a apenas 30 minutos do seu antigo empregador e agora rival Nestlé em Vevey. Gaillard trabalhou como CEO da Nespresso por cerca de 10 anos desde 1988 e foi responsável projetar e implantar o conceito do Clube Nespresso, que fez da marca um grande sucesso.

Depois de deixar a Nestlé e trabalhar como chefe da Movenpick Foods por alguns anos, ele voltou sua atenção para iniciar um negócio de cápsulas concorrentes. Anos de altos e baixos seguido pelos advogados da Nestlé que trabalharam duro para impedir o seu progresso. Só agora ele parece estar ganhando a batalha. As patentes da Nestlé estão expirando, em fevereiro de 2015 a patente alemã já terminou.


Poderá, contudo, ser uma batalha maior iminente no futuro, com novos concorrentes que surgem cada vez mais. Boa notícia para a ECC é também uma boa notícia para os outros.

Fonte: Le News. Traduzido e adaptado pelo Bureau de Inteligência Competitiva do Café

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Mulheres preferem lattes, homens preferem espresso

Amantes de café se diferenciam por seus gostos até diante seu gênero. Mulheres geralmente preferem lattes, enquanto homens preferem o café puro, especialmente o espresso. Seja qual o gênero do consumidor, em média, ambos degustam duas xícaras de café diariamente e eles não se importam em pagar a mais pela bebida em uma cafeteria. 

Esses resultados foram apresentados pela Zagat’s, que lançou recentemente sua terceira pesquisa anual de café, entrevistando 1.468 pessoas nos Estados Unidos. A pesquisa também mostrou que o consumo do café cresce proporcionalmente com o aumento da idade. Em média, jovens entre 20 e 30 anos consomem 1,8 xícara de café ao dia, enquanto pessoas de 30 a 40 anos consomem 2 xícaras de café diariamente, seguido de grupos entre 40 e 50 anos, 50 e 60 anos e 60 e 70 anos, com consumo diário respectivo de 2,2; 2,2 e 2,4 xícaras.

Outro dado apresentado pela pesquisa é o lugar de consumo da bebida, onde 48% dos pesquisados dizem comprar seu café em cafeterias e 42% afirmam faze-lo em casa ou no trabalho. 52% não adicionam açúcar ou adoçante.

O levantamento ainda mostrou o crescimento do interesse pelo “Flat White”, bebida descrita por Hugh Jackman (ator e proprietário da cafeteria Laughing Man Coffe & Tea, em Nova York) como um latte, com menos leite e mais espresso.

A respeito do diferencial de apresentar uma arte com a espuma da bebida, técnica chamada de latte art, cerca de 45% entrevistados afirmam que “amam” esse sutil detalhe, aumento 7% em comparação ao último ano.

Fonte: Boston Globe


Traduzido e adaptado pelo Bureau de Inteligência Competitiva do Café

terça-feira, 31 de março de 2015

Estudos revelam, beber café diminui risco de câncer no fígado

Amanda McLean, diretora do World Cancer Research Fund International, no Reino Unido, disse: “cerca de três ou mais drinques de bebida alcóolica por dia pode ser o suficiente para causa câncer no fígado. Até agora nós não tivemos certeza sobre a quantidade de álcool que poderá causar o câncer no fígado. No entanto, este estudo fornece fortes evidências sobre isso”.

Os resultados foram publicados no Continuous Update Project (CUP) 2015 na parte sobre “dieta, nutrição, atividade física e câncer de fígado”. Eles são baseados em uma investigação de 34 estudos que incluiu 8,2 milhões de pessoas – mais de 24.500 deles tinham câncer no fígado.

A American Cancer Society avalia que a cada ano nos EUA, existem cerca de 35.660 novos casos diagnosticados e 24.550 morrem de câncer no fígado ou no ducto intra-hepático.

As evidências surgiram a partir da mesma pesquisa que descobriu que o consumo de café pode reduzir o risco de câncer no fígado. Esta revelação acompanha a pesquisa da World Cancer Research Fund publicada em 2013 mostrando que o café reduz o risco de câncer no útero.

“As novas descobertas sobre o álcool, obesidade e café são particularmente interessantes. Há também novas sugestões relativas aos exercícios e sobre consumo de peixe” disse o Dra. Kate Allen, diretora executiva de Ciências e Assuntos Públicos da World Cancer Research Fund International.

“As evidências sobre a relação entre a dieta, nutrição, atividade física e câncer estão começando a ser enraizados.  Desejamos que essas novas descobertas possam trazer informações e debates sobre as possíveis aplicações da saúde pública e as respostas políticas”, acrescentou ela.

O risco de câncer no fígado é reduzido com uma xícara de café todos os dias.

Métodos que sustentam o efeito protetor do café no câncer de fígado estão relacionados com estudos em animais, embora alguns estudos em humanos contribuam para as provas.

Ambos café e extratos de café são igualmente indicados para diminuir a expressão de genes envolvidos na inflamação, e os efeitos parecem ser mais acentuados no fígado.

Há provas a partir de estudos com pequenas intervenções que o consumo de café reduz o dano ao DNA nas células do sangue e que previne danos ao DNA induzidos em voluntários saudáveis.

Em particular, o estudo determinou que o risco de desenvolver câncer de fígado pode ser reduzido em cerca de 14% se as pessoas consomem uma xícara de café todos os dias.

“A evidência para o café era de modo geral consistente, e a dose-resposta meta-análise mostrou uma redução significativa do risco de câncer de fígado com um copo por dia”.

Essa evidência é consistente com os resultados de três meta-análises publicadas. Quando estratificada por sexo, a associação foi significativa para os homens, mas não para as mulheres.

Não há confirmação a respeito de componentes específicos do café que eram atribuíveis ao risco reduzido.

Há ambiguidade sobre algumas variáveis que podem afetar a ligação entre o consumo de café e a redução do risco de câncer de fígado, como a cafeína, açúcar e leite. Devido ao efeito do café em outras condições médicas, recomendações para o consumo de café ainda não podem ser feitas.
CUP concluiu que um “maior consumo de café provavelmente protege contra o câncer de fígado”.

Sólidas pesquisas adicionais surgiram a partir da CUP mostrando que o excesso de peso ou obesidade está associada a um maior risco da doença.

A CUP examinou a pesquisa sobre a prevenção do câncer e tirou conclusões sobre como os fatores de estilo de vida, como peso, dieta e atividade física pode reduzir o risco de desenvolver a doença.

Em um novo estudo, cientistas descobriram que beber de 3 a 4 xícaras de café por dia pode diminuir o risco de câncer endometrial por quase um quinto, noticiou Medical News Today.

Fonte: Geek Infinite. Traduzido e adaptado pelo Bureau de Inteligência Competitiva do Café

segunda-feira, 30 de março de 2015

Vendas em cafeterias no Canadá caem 3%, mas os canadenses continuam a ama-las.

De acordo com uma pesquisa do NPD Group, os canadenses estão consumindo menos nas cafeterias. Houve uma queda de 3% nas vendas no último ano, porém o número de visitas permaneceu praticamente o mesmo. 

Isso força companhias como Starbucks, Tim Hortons e restaurantes expandindo para essa área, como o McDonald’s, a rever suas estratégias, afirma Robert Carter, vice-presidente do NPD Group.

Carter ainda disse à CBC News que o mercado canadense é desafiador e tem permanecido relativamente estável. “Para aumentarem suas vendas, franquias de cafeterias precisam olhar além de suas principais atividades, enxergar o que eles podem expandir para atrair mais consumidores para dentro de suas lojas e oferecer uma razão para os clientes visita-las mais de uma vez ao dia, já que o consumidor busca às vezes, mais do que apenas um copo de café”.

Exemplos disso são a Starbucks, que para aumentar o fluxo de clientes durante o dia, passou a oferecer bebidas alcoólicas em algumas de suas cafeterias, e a Tim Hortons, que possui planos em andamento para uma completa renovação em seu menu.

Consumo

Canadense consomem 2,1 bilhões de xícaras de café por ano, estando apenas atrás da Itália quanto ao consumo da bebida em restaurantes. Contudo, suas preferências pelo café vêm apresentando mudanças. Ao longo dos últimos 4 anos, o consumo de café coado caiu 2%, enquanto as vendas de cafés especiais e cafés gelados apresentaram aumento de 4% e 8%, respectivamente, segundo pesquisa da NPD.

Os Millenials (jovens nascidos entre os anos 80 e 2000), tendem a iniciar o consumo da bebida a uma idade média de 16 anos (mais novos que seus pais) e preferem bebidas mais adocicadas. Isso faz com que a demanda de cafés especiais aumente devido a suas escolhas.

Máquina de café em cápsulas e cafeterias independentes

Uma das tendências que ocasiona a diminuição de vendas nos restaurantes é a popularidade das máquinas de café em cápsulas, segundo Carter, que dá continuidade ao assunto dizendo que isso é algo com o que as franquias de café devem se preocupar, já que o seu consumo aumentou drasticamente nos últimos 5 anos.

O vice-presidente do NPD Group comentou também sobre as cafeterias independentes, que vem desaparecendo rapidamente do cenário. Ele diz que há oportunidade para elas no mercado, mas elas devem ter um diferencial muito forte para competir com suas concorrentes e estar atentas quanto ao lançamento de novas bebidas.


Fonte: CBC


Traduzido e adaptado pelo Bureau de Inteligência Competitiva do Café

quinta-feira, 26 de março de 2015

H.J Heinz compra Kraft em acordo para criar gigante no setor de alimentos.
O negócio foi projetado pela empresa brasileira de investimento, proprietária da Heinz e pelo investidor bilionário da Berkshire Hathaway, Warren Buffett.

H.J Heinz Co, está comprando a Kraft Foods Group Inc, criando o que as companhias dizem que será a terceira maior empresa de alimentos e bebidas na América do Norte.

O negócio foi projetado pela dona da Heinz, a empresa brasileira de investimento 3G Capital e pelo investidor bilionário, Warren Buffet, proprietário da companhia Berkshire Hathaway.

Os acionistas da Kraft receberão ações da nova companhia e um dividendo de aproximadamente US$ 10 bilhões, ou US$ 16,5 por ação.

Os acionistas atuais da Heinz irão deter 51% da empresa e os acionistas da Kraft possuirão uma participação de 49%.

A nova companhia incluirá marcas como a Kraft, Heinz, Oscar Mayer, entre outros.

Os conselhos das duas companhias aprovaram por unanimidade o acordo, que é tem previsão para ser fechado na segunda metade do ano. Ele ainda precisa da aprovação das agências reguladoras federais e dos acionistas da Kraft.

Fonte: Portland Press Herald. Traduzido e editado pelo Bureau de Inteligência Competitiva do Café.

Sobre a Kraft:

A Kraft Foods é uma empresa americana, criada em 1903. É a maior companhia de alimentos dos EUA e a segunda maior do mundo. Em agosto de 2011 a Kraft anunciou planos de se dividir em duas empresas, a Mondelez International, no ramo de alimentos de confeitaria e a Kraft, que continuou com os outros segmentos.

A empresa possui a marca Maxwell House, que é a vice-líder na participação no mercado de café americano e também uma das marcas mais importantes para o grupo Kraft, faturando atualmente mais de US$ 1 bilhão com a venda de seus cafés.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Jovens norte-americanos trocando o café pelo chá

Depois da União Europeia, os Estados Unidos é o maior consumidor de café do mundo. Apesar dos americanos consumirem em média 87 litros de café por ano, a tradicional dominância da bebida está sendo ameaçada pelo aumento de consumo de chá no país. Desde o ano 2000, o consumo do chá apresentou um aumento de 20% e, atualmente, esta é a bebida mais escolhida entre os millenials, indivíduos nascidos entre os anos 80 e 2000.

A explicação mais provável para esse fenômeno está nos benefícios do chá para a saúde humana, que atraem pessoas que buscam produtos mais saudáveis para o seu dia a dia. Essa nova tendência apresenta (aumento gradual do consumo de chá) pode ocasionar uma diminuição do consumo de café ao longo dos anos.

Em uma pesquisa em que estudava a preferência da população pelas duas bebidas, houve uma igualdade entre pessoas com até 30 anos de idade, com ambas as bebidas apresentando 42% da preferência dos entrevistados. Entretanto, quanto mais velho demonstrava-se o grupo abordado, maior apresentava-se a preferência pelo café. Dentro do grupo de indivíduos com idade entre 30 e 44 anos, 50% demonstraram predileção pelo mesmo. O café também se mostrou a bebida preferida dos indivíduos acima de 45 anos, conforme demonstrado no gráfico a seguir.



Fonte: Jewish Business News

Link Original: http://jewishbusinessnews.com/2015/03/04/younger-americans-ditching-coffee-for-tea/

Traduzido e editado pelo Bureau de Inteligência Competitiva do Café